"Theory of Love" se apaixonar pelo seu melhor amigo dá certo apenas na ficção?


Estou aqui pronto, com mais um textinho sobre um BL que, se você já conhece esse gênero há mais tempo que eu, já deve ter assistido. Se você é novato, provavelmente ainda não deu uma oportunidade, mas espero que dê! E como você deve ter lido no título desse vídeo… Opa, digo, no título desse texto porque não estou com autoestima para gravar vídeos… Vou falar de “Theory of Love”.

“Theory of Love” é uma série de 2019, o enredo é aquela história bem clichê que a gente gosta, que a gente adora! Nessa produção a gente vai acompanhar o protagonista Third que é apaixonado pelo seu melhor amigo, Khai, desde que se conheceram no primeiro dia de universidade, ou seja, uns três anos aí. Acontece que Khai é um cara bem escroto, ele pega geral ali todo mundo no campus, ele tem uma regra que diz que não pode ficar com amigos (claro que tinha que ter). A história começa a se desenrolar quando um dos outros amigos do Third descobre que ele é apaixonado pelo Khai e tenta ajudar, mas não vou falar muito disso se não é spoiler.

Cada plot da série, podemos dizer que é baseada num gênero de filme romântico, mas, assim… É um baseado bem vago, mas tem ali. Eu vou me focar mais na história principal que é aquela comédia romântica adolescente (e também adulta, pois temos aí “O Casamento do Meu Melhor Amigo” com Julia Roberts).

Eu disse no meu Twitter que é bem fácil você se relacionar com o Third, porque eu acho que todo mundo, pelo menos teve ou vai ter uma experiência parecida que é se apaixonar pelo seu amigo ou pelo seu melhor amigo. Eu acho que se apaixonar por amigos é bem difícil, pode dar muito errado na vida real, porém, na ficção é tudo.

Enfim, o Khai poderia ser só um pegador e mulherengo, mas não, ele é uma pessoa escrota, de verdade… Nos primeiros episódios eu odiava esse personagem porque eu tive uma experiência meio parecida. No meu caso, o Khai do meu caso, foi escroto de uma maneira diferente, mas mesmo assim… Enfim, voltando para a série né galerinha…

A gente pode dividir a trama em alguns arcos bem rápidos e simples, o que deixa tudo bem ágil, a mesma coisa que eu disse no meu vídeo sobre “TharnType”, essa separação da história em arcos deixa um clima de uma jornada maior porque tem uma maior mudança no enredo e na evolução dos personagens e ao mesmo tempo, tudo fica ágil.



A minha fase favorita, o meu arco favorito, né, é quando acontece a virada de jogo e o Khai passa a sofrer para reconquistar o Third. Então, tudo o que o Third sofreu no primeiro arco, que não foi pouca coisa não, tá bom, quando eu disse que o Khai é uma pessoa cuzona, ele é! Quando acontece essa inversão, esse flip — que, aliás, o filme “O Primeiro Amor” é usado como referência aqui e recomendo vocês assistirem também. — tudo fica mais interessante, pois é muito interessante ver uma pessoa escrota se ferrar assim. Nessa parte da série eu senti minha alma lavada, mas se você for uma pessoa menos amarga… e negativa como eu, ou seja, se você for o que é normal para outras pessoas, com certeza vai sentir pena do Khai depois desse arco.

“Theory of Love” é o clichê que vejo muita gente pedindo para a Netflix fazer, clichê com protagonistas gays me refiro, pois clichê heterossexual é o que mais tem. Se você nunca viu uma série asiática, um dorama ali vai estranhar porque é uma realidade diferente do que a gente se acostumou a assistir, a realidade dos EUA. A realidade ocidental, mas é sempre bom abrir a mente.



O mais interessante de tudo, é como o roteiro se utiliza de filmes (tanto dos EUA quanto da Tailândia) para contar a história desses personagens. Bom, é ambientada num curso de cinema, os personagens são envolvidos com cinema e estão fazendo um curta, depois uma peça e termina na realização de um longa. É tudo ligada ao cinema e tem várias citações de filmes famosos, cenas baseadas em, por exemplo “10 Coisas que eu odeio em você”. O plot principal é meio baseado em “Flipped (O Primeiro Amor)”. Eu penso que esse tipo de coisa é bem inteligente e serve para criar uma familiaridade a mais com o espectador, plantar pistas do que está acontecendo na história e no que vai acontecer.

Os episódios te prendem e são sempre movimentados, uma pequena coisa que acontece ali significa uma coisa maior que vai acontecer no futuro. Uma intenção que demonstrava ser uma coisa, mas na verdade é outra.

Eu não quero falar muito para não revelar mais da trama do que já revelei aqui. Então, para finalizar esse texto dessa maneira mesmo vou deixar o link para você começar agora a acompanhar essa série. Como se trata de uma produção da GMMTV, ela é liberada para o mundo todo através do YouTube e você pode assistir: CLIQUE AQUI.

Espero que goste de “Theory of Love” da mesma maneira que gostei. Boa série e até o próximo texto.


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