E vamos de mais texto falando sobre uma série BL? Pois eu não estou com cabeça e com ânimo, espírito e etc para gravar um vídeo e editar, então, vamos de textinho mesmo… Ou textão, nunca se sabe. Hoje o tema é uma das minhas séries favoritas, ela não é desse ano, é de 2019, mas claro que eu assisti esse ano como a maioria dos outros BLs.
Estou falando de “Until We Meet Again” que é essa história deliciosa, dramática e emocionante que, com certeza, você vai adorar se gosta de se emocionar, sabe aquela pessoa que gosta de chorar? Se você é essa, vai adorar, mas se você não chora só que ao mesmo tempo ama uma trama, um arco de drama, você também vai gostar de UWMA.
Eu vou tentar contar tudo bonitinho e sem muitos spoilers, tá bom?
Essa série já começa te destruindo porque ela começa numa noite de chuva forte, em um apartamento escuro e vemos dois garotos abraçados e chorando. Assim, você percebe que a cena é bem triste, tem ali um leve tom de “vai acontecer merda”. E essa parte não é spoiler porque vocês precisam ir assistir sabendo disso para entender a história. Tudo que eu vou falar aqui é uma versão mais extensa da sinopse da história mesmo.
Seguindo:
Nós vemos esses dois garotos, em um momento de muita tristeza e muito drama. São eles o In e o Korn. Então, de supetão o pai do In entra já completamente bravo, louco e gritando para o Korn ficar longe do filho dele, puxando o In para ir embora com ele, mas o In luta e não quer, porém o pai dele fica puxando ele. Uma confusão! CONFUSÃO! Ai já entra o pai do Korn, ele também tá bastante bravo porque o filho dele tá ali com outro garoto, diz que o Korn vai voltar para casa e tudo mais.
A gente percebe que o Korn tá cansado disso, provavelmente essa merda, essas situações já aconteceram várias vezes e ele tá cansado, exausto, não aguenta mais passar por isso só porque ele ama outro garoto, entende? E a gente percebe que a sua exaustão já tá num nível muito avançado e como que a gente percebe isso? Porque o Korn puxa uma arma… Uma arma bem grande para falar a verdade, da primeira vez que eu vi fiquei surpreso porque não esperava isso vindo. (isso que dá assistir as coisa sem ler a sinopse antes, né).
Korn dá uma de Flor de Lis com ele mesmo, pah, pah, pah, se mata ali mesmo para o desespero de In. Os dois pais ficam surpresos e chocados, tipo, o menino se matou na frente deles e é nesse momento que eles percebem que talvez não foi uma boa atitude tentar separar os dois… Mas a certeza vem e a certeza chegou quando o In faz o mesmo, se mata com um tiro na cabeça igual ao seu amado. Então, meu amigo, nesse momento os dois pais perceberam que eles fizeram merda. Que não deveriam ter tentando afastar os dois.
Bom, depois desse começo um tanto trágico né, triste, dramático e insuperável a trama muda de local e conhecemos o Pharm.
Pharm, um rapaz muito bonitinho, também conhecido como futuro competidor de reality shows como “Bake Off Tailândia” e “MasterChef Tailândia”. Um menino prendado, né. Sabe cozinhar de tudo, salgado, doce, também é enciclopédia ambulante da história da culinária tailandesa porque se você perguntar para ele o motivo, a razão e a circunstância, de tal prato ser daquele jeito ele vai soltar uma palestra com várias informações. Um menino de ouro, né não? Cozinha, estuda, sabe decoradinha a história da culinária do seu país, ainda por cima é bonito pra caramba, sabe? Quem não iria se apaixonar por esse partidão aí.
Quem acaba se apaixonando aí pelo neto perdido da Palmirinha é um nadador muito sexy chamado Dean. No começo a gente não sabe muito sobre ele, o foco é mais no Pharm, então, eu não vou descrever muito esse personagem até porque as situações com ele nesse primeiro episódio são todas envoltas no Pharm.
Aliás, a primeira vez que a nossa cozinheira vê o nadador é uma coisa assim… Desculpa pela referência, mas eu sou noveleira e levemente velha, porém quando o Pharm viu o Dean pela primeira vez foi uma coisa meio “O Clone”, assim… Sabe? Maktub, já estava escrito que nossos destinos iam se cruzar. Sério, eu posso imaginar nessa cena tocando o tema da Jade e do Lucas da novela “O Clone”… Cara, esse vídeo vai estar aqui abaixo.
Continuando, acontece algumas coisas mais no primeiro episódio… Aliás, deixa eu fazer uma pausa aqui na minha prosa. Eu queria fazer desse texto uma narrativa geral sobre a série, mas eu tô focando muito mais no primeiro episódio. Então, vamos seguir o baile…
Acontece mais algumas coisas, o Pharm conhece os best friends dele (mais do que amigos, friends) que é o Team e a Manow. Dois personagens que vão aparecer ai… Vão aparecer assim não muito, no começo eles aparecem bastante, mas quando a série entra na reta final os dois tomam chá de sumiço. Isso é um problema, eu acho que é um problema de narrativa da série porque teoricamente o Team tem ali um plot, mas nada acontece, nada se desenvolve e quando chega no final você fica se perguntando como chegou ali. O mesmo para a Manow.
Aí a gente descobre também que o Pharm ele tem medo, medo não, na verdade ele tem uma fobia muito grande de barulhos. Mas é uma coisa bem especifica, são barulhos que vem do nada, de supetão e pegam ele surpresa. Ele fica travado e parado, entra num estado de choque. Isso acontece porque, lá no passado o Korn se matou e depois o In também, ambos com tiro na cabeça. Sim, essa é uma história de reencarnação e como a gente fica sabendo disso?
No meio do episódio entra uma cena no passado, In e Korn sentados no maior clima de romance, maior love apenas love, então, eles entram num papo de morte, amores que se reencontram e o In pergunta para o Korn se ele iria o procurar na próxima vida. Korn responde que se precisasse ele iria atravessar o oceano para achar o seu amado.
Mais tarde, ainda nesse episódio e provavelmente no mesmo dia, não lembro e não revisitei o episódio para ter certeza. Estou escrevendo conforme minha memória, a Manow e o Pharm vão assistir o Teamfazer o teste para o time de natação da universidade porque ele é muito nadador também. A Manow baba pelo corpo do amigo ali, Pharm faz a inocente, mas com certeza, ele achou o Team um puta gosto também que eu sei, viado safado! Nesse cena o Dean vê o Pharm, antes ele não tinha notado a presença do outro, mas é engraçado porque o Pharm tá lá longe e o Dean vê ele e quando seus olhos batem no menino é aquela mesma coisa de novo, somente por amor a gente põe a mão no fogo da paixão.
Assim, essa série não é uma coisa que vai acontecer muitas coisas ao mesmo tempo. A narrativa dela é bem de vagar, mas não é uma coisa chata, não fica ruim. Esse tipo de narrativa casa perfeitamente com esse tipo de série. Ela vai te entregando as coisas aos poucos, mas claro que você vai ir sabendo o plot da reencarnação se você ler a sinopse em qualquer lugar aí. Só que nesse primeiro episódio a narrativa vai te entregar isso aos poucos, assim como os segredos e os momentos de reviravolta tudo é mostrado com calma, você consegue absorver cada acontecimento perfeitamente.
Tem uma situação que eu acho muito boa que é quando o Dean avança de uma forma mais violenta para cima do Pharm, em qualquer outra série BL vinda antes dessa (algumas que vieram depois ainda…) isso seria uma situação que seria levada de uma forma cômica ou, então, os roteiristas teriam passado um pano ali. Não acontece isso aqui, eles dão a mensagem bem clara. O Pharm da um esporro no Dean e tudo acaba bem.
E tem outras coisas não tão legais, como eu já disse o Team e a Manow aparecem, mas eles também somem e a função deles é serem amigos do Pharm. Principalmente a Manow, coitado, uma personagem que só tá ali pra ser a piada ou para promover alguma marca que tá patrocinando a série. O Team ainda tem uma história que é muito pouco explorada, mostram quase nada.
E é isso, eu falei aqui sobre o primeiro episódio de “Until We Meet Again”. Na verdade era para ser um geralzão de toda a série, mas foquei só no episódio 01. E vocês podem achar no YouTube com legendas em várias idiomas, inclusive em português. Vou deixar o link aqui também. Espero que tenham gostado do texto, até o próximo e beijos.
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